Acabo de receber a notícia de que hoje perdemos um grande acadêmico e intelectual brasileiro, o filósofo Ruy Fausto, aos 85 anos.
Nos últimos dois anos mantivemos correspondência por e-mail e tive oportunidade de vê-lo pessoalmente uma vez.
Para além da impressionante erudição e da argúcia intelectual patentes em seus escritos, era um cavalheiro muito cortês, cordial, afável e espirituoso.
Em tempos de polarização e fanatismo, Ruy era uma das poucas vozes lúcidas, sensatas e críticas na esquerda brasileira.
Ruy nos deixa de forma muito poética, tocando piano em sua casa, no Dia dos Trabalhadores.
Que seu legado se mantenha vivo entre nós e que as sementes que plantou possam germinar, florescer e frutificar.
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