Além das ajudas emergenciais, uma reflexão é necessária.
Essas pessoas não estão morrendo de Covid, elas estão morrendo de anos e anos de falta de assistência de saúde básica. E isso em vários níveis.
Primeiro se vêem obrigadas a viver na cidade, onde não tem a mesma segurança alimentar da aldeia. Não têm trabalho fixo (boa parte dos indígenas em Leticia vive de vender coisas na rua ou como diaristas, pedreiros, etc.).
Têm um sistema de saúde público privatizado nas tais EPS que faz com que as pessoas tenham um acesso muito heterogêneo a coisas básicas como exames e tratamento de diabetes, hipertensão, obesidade, alcoolismo (cada vez mais comum, sem a segurança alimentar)...
E no fim, quando contraem a doença, morrem por não ter leito de hospital, médico, respirador... O mais triste é isso.
É o terceiro indígena que conhecia pessoalmente que morre não só porque a doença é grave, mas principalmente porque não teve assistência médica.
Essas pessoas não estão morrendo de Covid, elas estão morrendo de anos e anos de falta de assistência de saúde básica. E isso em vários níveis.
Primeiro se vêem obrigadas a viver na cidade, onde não tem a mesma segurança alimentar da aldeia. Não têm trabalho fixo (boa parte dos indígenas em Leticia vive de vender coisas na rua ou como diaristas, pedreiros, etc.).
Têm um sistema de saúde público privatizado nas tais EPS que faz com que as pessoas tenham um acesso muito heterogêneo a coisas básicas como exames e tratamento de diabetes, hipertensão, obesidade, alcoolismo (cada vez mais comum, sem a segurança alimentar)...
E no fim, quando contraem a doença, morrem por não ter leito de hospital, médico, respirador... O mais triste é isso.
É o terceiro indígena que conhecia pessoalmente que morre não só porque a doença é grave, mas principalmente porque não teve assistência médica.
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