1) Minha casa fica menor a cada Bienal...
2) Tenho achado cada Bienal mais fraca que a anterior. A quantidade de editoras com estande diminui sempre mais. Também achei o movimento de público muito reduzido, comparado a outros anos.
3) Me impressionou a quantidade imensa de estandes de editoras religiosas, dos mais variados credos. No terceiro pavilhão, eram esmagadora maioria. Não acho isso muito positivo...
4) Achei curioso o significativo aumento das obras de referencial marxista expostas nessa Bienal. É interessante perceber que no atual contexto mundial, na falta de alternativas novas, muita gente vem buscando orientação em antigas referências. Mesmo não sendo marxista e recusando o rótulo de "esquerdista", acho muito positivo.
5) Paralelamente à impressão anterior, é igualmente interessante observar o quanto as críticas à "economia ortodoxa" vêm ganhando espaço no pensamento econômico desde 2009. Me parece que vêm se fortalecendo ricos e plurais questionamentos entre economistas, oferecendo novas alternativas, no sentido de um saber econômico mais crítico e menos ideológico.
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