Não simpatizo com Sader, mas achei essa formulação simples, direta e elegante - preciosa, enfim. Creio que Pickety aprovaria.
E faz pensar no que os índios Tupinambá visitando a França no século XVI disseram a Montaigne: não conseguiam compreender como os miseráveis franceses toleravam a opulência da nobreza, nem como uma criança (Carlos IX) podia ser o "chefe" de um povo tão numeroso.
Não à toa é nesse mesmo ensaio que Montaigne profere uma de suas frases mais célebres: "Cada um acha bárbaro o que não é seu hábito".
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