Nenhuma nação decente, digna e soberana se constrói sem investir na formação humanística de seus cidadãos, sem abrir-lhes horizontes amplos e profundos de questionamento, imaginação, contemplação, deslumbramento.
Um povo sem acesso a museus, teatros, bibliotecas, ciência ou parques se torna manipulável, dócil, submisso a todo tipo de tirania, apático diante de todo abuso de poder.
E os tiranos não gostam de oferecer nada de bom a seus povos: nem museus, nem hospitais; nem teatros, nem escolas; nem ciência, nem emprego; nem bibliotecas, nem saneamento básico; nem parques, nem segurança pública.
Ruínas do Museu Nacional: um corpo cuja alma se extraviou. |
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