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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Nos limites do ódio

Se não me engano, estamos entrando no que o filósofo René Girard chamava de "rivalidade não-objetal" - a fase de um conflito onde o ódio entre rivais já se tornou tão intenso que o objeto inicial da disputa (um processo eleitoral, por exemplo) perde a relevância e a única coisa realmente importante passa a ser o crescente desejo de derrotar, humilhar, espezinhar - ou até eliminar - o "inimigo". É a antessala do caos, quando nossa própria fúria sai de controle e fazemos coisas das quais nos arrependeremos, desencadeando uma espiral crescente de retaliações mútuas cada vez mais agressivas. A única saída é evitar o ódio, a começar pelo ódio que habita em nós mesmos. Como extinguir o ódio do adversário se não conseguimos controlar o ódio dentro de nós mesmos? Evitemos palavras, gestos e até pensamentos raivosos. Não, não é nada fácil; mas é necessário.


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