"Eu pensava que era ruim amansar, mas agora vi que é bom. Será que foi bom? Uau, uma máquina grande meus filhos conseguiram! Ficam lá trabalhando, sem dormir, pensando de noite [em comboiar a madeira] quando vem a chuva. Será que são mesmo Matsés? Meus filhos ficam com sono, vão se molhar na chuva grande que vai até amanhecer. Meus filhos trabalham muito! Uau, conseguiram um motor grande! Conseguiram uma máquina grande depois de conseguir dinheiro".
Trecho de relato de um idoso da etnia indígena Matsés (Vale do Javari) registrado em 1992 pelo antropólogo Walter Coutinho. Grifos meus.
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