Unir o útil ao agradável costuma ser muito difícil. A sociedade ideal seria aquela que equilibrasse o máximo de utilidade
coletiva com o mínimo de desagrado individual.
Teoricamente isso seria
possível em uma sociedade capitalista, mas na prática costuma ocorrer
justamente o contrário. A teoria capitalista não está ao lado das
probabilidades. A "alocação ótima de recursos" por obra e graça da "mão
invisível" (e mais-ou-menos-cega) do mercado é uma miragem perseguida há
cerca de 200 anos. Quem sabe não se realize nos próximos 200?
Até lá, como bem dizia Keynes, todos estaremos mortos...
Por outro
lado, a ideia de um Estado capaz de tudo planejar pelo bem comum é uma
quimera paternalista. As vertentes socialistas que pregam um Estado
tutor da sociedade não passam de um desejo infantil por uma poderosa
figura protetora, que facilmente degenera em um amoroso Papai Stalin
enviando seus filhos peraltas para reeducação em algum gulag. Tomar os
interesses do Estado pelos interesses da sociedade é uma grotesca
distorção do que seria um SOCIAL-ismo.
Enfim...
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