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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

A tolice da guerra



“Matar um homem é ser culpado de um crime capital, matar dez homens é multiplicar a culpa por dez, matar cem homens é multiplicá-la por cem. Isso todos os governantes da Terra reconhecem e, no entanto, quando se trata do maior crime – travar a guerra contra outro Estado - , eles o louvam!
É claro que eles não sabem que isso é errado, pois registram tais feitos para serem legados à posteridade; se soubessem que estavam errados, por que desejariam registrá-los e legá-los à posteridade?
Se um homem, ao ver um pouco de preto, dissesse que aquilo é preto, mas ao ver grande quantidade de preto dissesse que é branco, estaria claro que esse homem não podia distinguir preto e branco. Ou, se esse homem provasse algumas coisas amargas e as declarasse doces, ele seria claramente incapaz de distinguir entre doçura e amargor. Portanto, aqueles que reconhecem um pequeno crime como tal, mas não reconhecem a perversidade do maior crime de todos – a guerra contra outro Estado – mas na verdade o elogiam -, não podem distinguir o certo e o errado. Logo, quanto a certo ou errado, os governantes do mundo estão confusos”.
Mozi, pensador chinês do século V a.C.

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