Stan Lee criou os X-Men, mas não o Wolverine.
Inventou o Homem-Aranha, mas não escreveu A última caçada de Kraven.
Reinventou Thor e o imaginário popular sobre a mitologia germano-escandinava como apenas Wagner antes dele.
Criou o Demolidor, mas o "Homem-sem-medo" alcançou sua plenitude dramática e estética nas mãos de Frank Miller.
Mais que criar personagens e aventuras, Stan Lee semeou ideias que inúmeros artistas cultivaram laboriosamente até darem seus frutos mais maduros e saborosos. Essa é sua verdadeira grandeza: o divino Galactus é o Devorador de Mundos, mas Stan Lee é ainda maior: um Semeador de Mundos.
A ponte de Bifrost está aberta: boa jornada, Stan, e muito obrigado!
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