Newsletter

Sua assinatura não pôde ser validada.
Você fez sua assinatura com sucesso.

Oficina de Clio - Newsletter

Inscreva-se na newsletter para receber em seu e-mail as novidades da Oficina de Clio!

Nous utilisons Sendinblue en tant que plateforme marketing. En soumettant ce formulaire, vous reconnaissez que les informations que vous allez fournir seront transmises à Sendinblue en sa qualité de processeur de données; et ce conformément à ses conditions générales d'utilisation.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Instinto, liberdade, hábito

Trecho traduzido de Les deux sources de la morale et de la religion, de Henri Bergso; grifos meus

Consideremos duas linhas divergentes de evolução e sociedades na extremidade de uma e de outra. O tipo de sociedade que parecerá mais natural será evidentemente o tipo instintivo: o laço que une entre elas as abelhas da colmeia se parecem muito mais com aquele que retém juntas, coordenadas e subordinadas umas às outras, as células de um organismo. Suponhamos um instante que a natureza tenha querido, na extremidade desta outra linha, obter sociedades onde uma certa latitude fosse deixada à escolha individual: ela terá feito com que a inteligência obtivesse aqui resultados comparáveis, quanto à sua regularidade, àqueles do instinto na outra; ela recorreria ao hábito. Cada um desses hábitos, que se poderá chamar "morais", será contingente. Mas seu conjunto, quero dizer o hábito de contrair hábitos, estando na base mesmo das sociedades e condicionando sua existência, terá uma força comparável àquela do instinto, em sua intensidade e em sua regularidade. Aí está precisamente aquilo que nós chamamos "o conjunto da obrigação" ["le tout de l'obligation"].

Uma convenção tornada poderosa - pero no mucho - pelo hábito.

Nenhum comentário: