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quinta-feira, 9 de março de 2017

Sobre segundos turnos, candidatos "menos piores" e a retórica do "golpe"

Em situações que me falta convicção no segundo turno, prefiro deixar a escolha para cidadãos mais convictos que eu. Por sinal, em 2014 anulei meu voto para governador do Rio no segundo turno, pois não conseguia me decidir quem seria o "menos pior": Crivella e Pezão realmente são páreo duro...!

Por sinal, ao contrário de muitos que hoje gritam "golpe", já em 2014 eu considerava o PMDB tão perigoso quanto a Igreja Universal. Acho impressionante como algumas pessoas parecem ter se "conscientizado" do que é o PMDB apenas depois do processo de impeachment. 

Enfim, tento ser fiel aos meus princípios, não a políticos e partidos. 

Apoiei Lula e o PT enquanto eles pareciam relativamente próximos destes princípios. Ao contrário do PT, sigo fiel aos princípios e convicções que norteiam minha vida como cidadão desde os anos 90, antes mesmo de tirar meu título de eleitor. Procuro ser coerente com meu pensamento, não com os camaleônicos interesses de Lula e seus companheiros. Sou socialista desde os 13 anos de idade (lá se vão 20 anos), mas nunca fui petista, muito menos lulista.

Coerência, no entanto, é um produto cada vez mais escasso em nosso mercado político-ideológico...

"Vão-se os dedos, ficam as alianças... até que a picaretagem os separe".
 

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