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sexta-feira, 10 de março de 2017

Precisamos apedrejar Chico Alencar?!

Faço muito minhas as palavras do grande amigo Vinicius Borges:

"Sobre a polêmica do, a meu ver, estranho e desnecessário encontro do Chico Alencar (meu parlamentar desde o ano de 2003) com Aécio Neves e cia, para mim essa questão é bastante simples... Acompanhemos como continuará atuando a bancada do PSOL, em especial o Chico Alencar, no Congresso. Seguirá como uma das poucas forças independentes e de oposição ao aprofundamento do assalto sobre nossos bens e direitos historicamente conquistados desde o início do governo Temer? Se sim, por mais que me desagrade, ele pode jantar e rir com quem quiser, pois (por enquanto) não vivemos em estado de barbárie (menos ainda em um contexto de conflagração revolucionária) e adversários políticos não são inimigos a serem aniquilados. Se não, se a atuação parlamentar do partido (e do deputado) mudar, teremos, tal como o ocorrido anteriormente com o PDT e o PT, mais um caso de uma importante legenda de esquerda entregue aos encantos do fisiologismo político. Não trato partido como time de futebol... Não sou torcedor de legenda, muito menos (por total falta de vocação) militante formal... Sou eleitor e pretendo continuar assim por toda a minha vida... Portanto, em última análise, o que definirá minha opinião final sobre o episódio é a conduta do PSOL e do deputado Chico Alencar a partir de então..."


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