Queridos colegas,
O
Estado está fazendo de tudo para que nos choquemos contra os
responsáveis e estudantes. Nós vamos cair no jogo do Pezão ou faremos
nosso próprio jogo?
O caminho está repleto de armadilhas; precisamos
ter passos cuidadosos.
Pezão e companhia já escreveram o roteiro da peça
e definiram um papel para os professores: bode expiatório. Seria nesse
momento sábio cumprir esse papel? Será que não podemos improvisar nosso próprio papel?!
Estamos
numa verdadeira partida de xadrez, e o jogo promete ser longo. Não há
qualquer esperança razoável de chegar a um xeque-mate em uma ou duas
jogadas. O enxadrista vencedor costuma ser o menos precipitado.
No
momento, acho melhor dar corda pro Pedro Fernandes. A maioria dos
oportunistas, cedo ou tarde, acaba se enforcando. E que seja cedo...
Enfim, não tenho e nunca tive medo de fazer greve. Em 2014 tive o ponto cortado ilegalmente por Eduardo Paes e fiquei dois meses sem meu salário da prefeitura; nem por isso deixei de aderir à greve da FAETEC de 2016. Todavia, penso que a greve não é a melhor estratégia nesse momento; uma greve a essa altura é tudo que Pezão e companhia desejam. Vamos entregar isso a eles de bandeja?
A greve é uma ferramenta legítima e importantíssima de reivindicação do trabalhador, mas nem todo contexto é favorável a seu uso. Como dizem, quando você possui apenas um martelo, começa a ver tudo como prego - e agora, em março de 2017, estamos diante de um parafuso. Em minha opinião, qualquer alternativa que atrase ainda mais a conclusão do ano letivo de 2016 deve ser descartada do baralho.
Chegou a hora de usar a criatividade e refletir coletivamente sobre o que podemos fazer. Pequenos gestos às vezes iniciam grandes mudanças. Qual será o gesto pequenino que nos trará uma grande mudança?
Grande abraço,
Luiz Fabiano
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