Richard Feynman, Nobel de Física, fazia uma comparação curiosa:
certos círculos acadêmicos se comportam mais como um grêmio estudantil
cuja principal preocupação é definir QUEM é digno de entrar no
clubinho, e não exatamente O QUE se faz dentro do clubinho...
Alguns
acadêmicos estão genuinamente interessados na reflexão livre. Outros,
querem fazer "escolas"; muitos querem fundar "igrejas"... Felizmente,
em minha trajetória, tenho encontrado muitos intelectuais comprometidos
com a discussão aberta e profunda. Acho que o segredo é saber reconhecer
essas pessoas onde elas estão, fortalecer os vínculos com elas e deixar
os "escolásticos" de plantão discutindo o sexo dos anjos, em sua
rigidez hierática e revolucionários dogmas, eternamente celebrando iniciáticos rituais e enunciando verdades
imaculadamente concebidas.
Pouco importa: acima de todos nós, tal como sucedia aos impérios d'antanho, o Sol nunca se põe sobre a Plataforma Lattes...
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