Excelente avaliação. Recomendo a leitura a todos os interessados no debate.
"Além disso, pelo princípio da diferença, será importante constar do currículo aquilo que é diverso na origem, mas que, hoje, no século XXI, está em relação, como: a história e cultura chinesa, tanto por seu valor em si, como pelo papel da China hoje; o mesmo vale para a Índia, com sua imensa riqueza histórica e cultural, mitológica e ritual; assim, também, as civilizações ameríndias e africanas pré-históricas, pois estão na gênese de parte significativa das concepções de mundo e cultura no Brasil e são pouco conhecidas. Em todos os temas de interesse universal, deve buscar-se a inclusão dos grupos subalternos, das mulheres, dos comportamentos minoritários, da cosmovisões também minoritárias. A historiografia brasileira sobre a Antiguidade, a Idade Média e a Modernidade tem se destacado, aqui e lá fora, também por estudar esses aspectos, sempre com o apoio das agências de fomento e das universidades. O mais importante, deve ressaltar-se, é que tais conteúdos da História universal devem estar explicitados e detalhados em um currículo, como é o caso em outros países que se preocupam com a inclusão social, de modo que esse conhecimento universal não fique restrito a poucos".
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