Uma sociedade verdadeiramente igualitária é aquela onde cada pessoa é reconhecida por aquilo que ela tem de único, e onde cada um tem a seu alcance os meios e recursos materiais, intelectuais e afetivos necessários para viver e expressar aquilo que o torna "unicus inter pares".
Uma sociedade realmente igualitária não será aquela onde todos possuírem bens e rendas iguais, mas aquela onde todos tiverem oportunidade de ser quem realmente desejam - ou seja, uma igualdade baseada no ser, e não no ter.
Todavia, isso não constitui um argumento em favor das desigualdades materiais. Essa "igualdade do ser" só pode se tornar uma realidade à medida que se eliminem as graves disparidades sociais que hoje existem e que, no limite, nos pressionam a ser ou fazer aquilo que não desejamos e, muitas vezes, sequer aceitamos.
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