O mundo tal como pensado é radicalmente diferente do mundo tal como vivido.
Pensamos no que vivemos e vivemos como pensamos, sobrando entre essas dinâmicas largo espaço para o desconhecido e o inconsciente, configurando as misteriosas encruzilhadas da intuição. Ação e representação se encontram e desencontram cotidianamente; não devemos subestimar esses encontros, nem superestimar esses desencontros. A experiência do humano no mundo, mais que de luz ofuscante ou escuridão impenetrável, é composta por vastas zonas de penumbra.
Nascemos, crescemos, vivemos e morremos caminhando na penumbra: não espanta que por vezes tropecemos.
O moinho, paisagem de Rembrandt, um dos grandes mestres da penumbra. |
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