Muita gente que se diz preocupada com o "desenvolvimento da nação" está muito mais interessada no desenvolvimento de patrimônio pessoal e familiar às custas do contribuinte ou de seus empregados.
Quando o patrão pede para "vestir a camisa" da empresa geralmente ele deseja que você produza mais sem pagar proporcionalmente por isso. Nessa hora, lembre-se que profissional não é jogador e empresa não é clube de futebol. Por sinal, hoje em dia, nem os futebolistas profissionais costumam "vestir a camisa" dos seus respectivos clubes, apesar dos salários milionários.
Cumpra suas obrigações com honestidade, dignidade, lealdade, dedicação e profissionalismo, mas nunca esqueça que o "amor" acaba na hora dos cortes de pessoal - e demissão pode ser mais litigiosa que divórcio, dependendo do caso.
Já trabalhei numa pequena empresa cujo dono dizia que éramos "uma família" - mas nunca me convidaram pra ceia de Natal. Saí dessa empresa, inclusive, pelas práticas desonestas que ela praticava contra os clientes: preferi ficar desempregado a seguir trabalhando para gente inescrupulosa.
Quando comuniquei meu desligamento da empresa, a pretexto de concentrar meus esforços no mestrado, simpático como sempre, meu patrão afirmou com comovente sinceridade que fazia absoluta questão de me pagar R$ 400,00 que me devia por alguns serviços prestados.
Aguardo até hoje...
Pensando bem, a clássica expressão é quase uma ofensa aos lobos de verdade. |
Um comentário:
"Já trabalhei numa pequena empresa cujo dono dizia que éramos "uma família" - mas nunca me convidaram pra ceia de Natal."
kkkkkkk....
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