Só comprei a revista Veja duas vezes em minha vida. Uma foi em 2016, quando saiu aquela matéria com capa-bomba do Crivella. A outra foi na última semana: confesso que não me aguentei de curiosidade para ler o que a publicação dizia sobre "A ameaça Bolsonaro".
Essa capa, cerca de um ano antes das eleições de 2018, me parece muito significativa: parece que Bolsonaro enfrentará fogo cerrado de todos os lados durante o processo eleitoral. Se isso é bom ou ruim, eu já não sei - especialmente em se tratando de um candidato que faz a linha "falem mal, mas falem de mim".
De resto, o texto traz o costumeiro estilo "vejático", repleto de insinuações nem-tão-sinuosas e uma retórica bem chinfrim. Enfim, não gosto de Bolsonaro, assim como não gosto da Veja...
Deixando de lado a publicação, acho precipitado considerar Bolsonaro como um dos favoritos para 2018 com base apenas na tal pesquisa Datafolha que apresenta 35% de intenções de votos para Lula e 17% para Bolsonaro. Em primeiro lugar, como se sabe, essas pesquisas nem sempre valem grande coisa. Em segundo lugar, creio que até lá Lula estará na cadeia - e não me parece que Bolsonaro tenha muitas chances de captar o potencial eleitoral do petista, que provavelmente será canalizado em favor de um terceiro candidato. Last, but not least, como diz um amigo, os holofotes costumam fazer muito mal à família Bolsonaro. Enfim, na política, ni jamais, ni toujours...
Por enquanto, minhas apostas para o segundo turno de 2018 são Marina e Dória, com vitória da Rede. De qualquer modo, meu voto vai para Chico Alencar...
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