Nos últimos meses tenho aprendido que para muitas pessoas, "inaceitável"
é um termo que depende apenas de conjunturas políticas. O "aceitável"
de hoje será o "inaceitável" de amanhã (e vice-versa).
O "aceitável" de 2014 será o "inaceitável" de 2016.
No fundo, tais
discursos falam apenas de conveniências e inconveniências, comodidades e
incômodos. Seguir tendências é sempre mais fácil que buscar caminhos.
Convenhamos: a moderação é necessária até para os exageros. Todo excesso costuma sinalizar uma carência.
A verdade, cada vez mais evidente, é que a hipocrisia muda
sempre e constantemente, para permanecer a mesma, esmagando dedos e
anéis no processo. A sinceridade custa caro, afinal de contas...
No futuro, cada pessoa terá direito a 20 minutos de indignação.
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