Quase tudo se torna obsoleto algum dia.
Algumas coisas deveriam ficar obsoletas mais rápido que outras - como a escravidão, que levou alguns milênios até que fosse reconhecida sua obsolescência pela coletividade humana de modo, espera-se, irrevogável.
Algum dia, quem sabe, guerras e outras barbaridades também se tornarão relíquias de um passado tenebroso, memórias sombrias de épocas lembradas com espanto e repulsa.
Todo passado já foi presente; todo presente será passado. Há algo de consolador em constatar a impermanência das coisas, em perpétua - ainda que lenta - mutação. A humanidade se renova a cada dia.
Ao menos as esperanças são gratuitas...
Shiva, mestre das mutações |
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