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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

O Mal da Banalização

As ruínas do Museu Nacional permanecerão como eterno testemunho do povo medíocre que somos. Não conseguimos água para apagar um incêndio. O povo brasileiro é uma farsa. O Estado do Rio é uma fraude.

Somos o cheque sem fundo de um banco falido. Somos a maior coletividade de panacas do mundo.

Ao contrário de outros povos, não temos sequer a dignidade de destruir nossos monumentos em arroubos de fúria iconoclasta. Simplesmente deixamos tudo fenecer como uma planta mal regada.

Vivemos como crianças mimadas quebrando brinquedos caros por mero descuido. E depois matamos crianças a caminho da escola, porque nem a vida humana nos é preciosa.

Todas as nossas tragédias se tornam banais, porque somos um povo banal. Pior que a banalização do mal é o mal da banalização.

Somos um povo ridículo, até em nossas tragédias; principalmente em nossas tragédias.

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