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sábado, 8 de setembro de 2018

A Globo e os Museus

Dei uma olhada na "cobertura" descaradamente neoliberal e miseravelmente oportunista da catástrofe do Museu Nacional em "O Globo" de quarta-feira. 

Confesso que ficaria satisfeitíssimo se, em lugar de dar pitacos esdrúxulos sobre a gestão de nosso patrimônio cultural público, as empresas Globo nos fizessem o imenso favor de tirar de sua programação pérolas como "Big Brother", "Caldeirão do Huck", "Domingão do Faustão" e outros tantos desastres de valor cultural duvidoso, substituindo essas obras de entretenimento barato por emissões que contribuíssem de modo mais enriquecedor para a formação de seus telespectadores. 

De resto, já que se preocupavam tanto com nossa querida instituição, poderiam, via Fundação Roberto Marinho, ter feito alguma substancial doação ao Museu que tanto usaram como locação para sua pateticamente deseducativa novela "histórica" "Novo Mundo". 

É simplesmente revoltante ver um grupo empresarial que, ao longo de décadas, labora pela de-formação cultural do povo brasileiro, vir agora oferecer soluções milagrosas e lições de moral a nós que batalhamos arduamente para cultivar um pouco de Cultura, Educação e Ciência nesse solo pedregoso e ingrato chamado Brasil. 

Enquanto historiador, doutor, escritor e professor me sinto ultrajado pela atitude desses hipócritas mercadores de entretenimento boçal e desinformação maliciosa. 

Que todos os fantasmas do Museu Nacional assombrem suas nefastas consciências!

Plim! Plim!

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