"A não-violência não consiste em renunciar a toda luta real contra o mal. A não-violência, tal como eu a concebo, é, ao contrário, uma luta contra o mal ativa e mais real que a da lei de talião, cuja natureza própria é desenvolver, com efeito, a perversidade. Considero que lutar contra o que é imoral pressupõe uma oposição mental e, consequentemente, moral. Busco neutralizar completamente a espada do tirano, não a trocando por um aço melhor, mas iludindo sua expectativa de encontrar em mim uma resistência física. Ele encontrará em mim uma resistência de alma que escapará à sua força. Tal resistência o deslumbrará e o obrigará a inclinar-se. E o fato de inclinar-se não humilhará o agressor, mas o enaltecerá. Podemos dizer que isto seria um estado ideal. E o é!"
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