Pense na sua linguagem, antes que ela pense por você.
A linguagem pode libertar ou aprisionar.
Malcuidada, descuidada, desatenta, repetitiva, a linguagem cai na rotina e se torna um espesso véu entre nós e a realidade. Frases feitas e palavras retumbantes são verdadeiras armadilhas. É muito fácil repeti-los, mas pode ser muito difícil caminhar para além deles, explorar novos horizontes.
Você se questiona sobre os múltiplos significados das palavras que usa?
Você costuma usar palavras cujo significado não domina plenamente?
Você se intimida com palavras "difíceis"?
Você tem hábito de consultar dicionários?
Você usa neologismos sem questionar se eles são realmente necessários ou meros modismos?
Você tem hábitos sólidos de leitura?
Você reflete profundamente sobre os slogans que ouve por aí e anda repetindo?
Você usa frases de efeito em demasia?
Você acha que questões extremamente complexas podem ser resolvidas com respostas excessivamente simples?
Você presta atenção aos valores implícitos nos adjetivos e advérbios que lê?
Você se deixa levar por linguagem exagerada?
Você procura diferenciar emoções de argumentos?
Você tenta distinguir informações de opiniões?
Você costuma comparar e ponderar argumentos?
Você gosta de usar termos agressivos?
Você presta mais atenção ao tom de voz das pessoas que ao conteúdo de suas falas?
Você tenta esclarecer calmamente suas dúvidas ou passa correndo por elas?
Você reflete suficientemente antes de falar ou escrever alguma coisa?
Você se preocupa em expor suas ideias com clareza?
Você aceita ou repete informações novas sem verificar sua procedência?
Você busca formular perguntas pertinentes sobre os assuntos que discute?
Quem não pensa criticamente sobre a linguagem que usa, engole pensamentos requentados ou vomita ideias mal digeridas. Pensa que pensa, sem verdadeiramente pensar.
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