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sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Chaves, Chapolim e as eleições de 2022

Em quem votariam os queridos personagens de Roberto Gomez Bolaños? 

Chapolim Colorado - Sempre atrapalhado e indeciso, Chapolim se deixa enganar facilmente. Votaria em Bolsonaro, depois mudaria para Lula, mas acabaria se atrapalhando com a urna e anulando, mas não daria o braço a torcer - "seus movimentos são friamente calculados".

Dr. Chapatim  - Adepto de terapias controvertidas e nada ortodoxas, o ilustre médico viraria entusiasta da cloroquina e votaria em Bolsonaro.

Jaiminho, o carteiro - Sempre evitando a fadiga, não pesquisaria melhor sobre as fake news recebidas via WhatsApp e decidiria votar em Bolsonaro. No dia da eleição não apareceria para votar - para evitar a fadiga, obviamente.

Godinez - Pragmático, decidiria o voto no cara-ou-coroa pouco antes de entrar na cabine eleitoral. Bolsonaro se desse cara, Lula se desse coroa - e nulo caso a moeda caísse de pé... Assobiando "Cielito Lindo", como de costume. Chamado pelo mesário, indagaria: "Mas por que eu, se eu não fiz nada?"

Pópis - Sempre ingênua, cairia na lábia de Michelle Bolsonaro; se o governo for ruim, é culpa da Serafina - "Feia, feia, feia"!

Nhonho - Perderia a hora de votar, pois pararia no meio do caminho para comprar uma melancia.

Dona Clotilde - Eternamente difamada como "Bruxa do 71", votaria em Lula, para evitar  perseguição por Damares Alves e proteger a vida de seu querido Satanás.

Professor Girafales - Apesar de certa arrogância elitista, Mestre Linguiça é ferrenho opositor de todo tipo de obscurantismo e truculência, defensor do método científico e da importância da educação para o futuro da sociedade; conhecedor de Botânica, valoriza a biodiversidade e reconhece a importância da Amazônia no combate às mudanças climáticas. Votaria em Lula (escondido de Dona Florinda).

Dona Florinda - Apoiaria Bolsonaro incondicionalmente, pois defende a família, a moral, os bons costumes e acredita na violência como melhor forma de lidar com a "gentalha". Morre de medo do Comunismo e do fim da propriedade privada, embora não seja proprietária sequer da casa que habita. Vive de pensão, mas apoia a reforma da Previdência. Dona de um pé sujo, mas acha que merece estar no Guia Michelin. Emoldurou e pendurou na parede um retrato de Sérgio Moro. Nem percebe que a conta na venda da esquina fica cada semana mais alta - e não por culpa do Seu Madruga!

Quico - Um menino de bom coração, mas não pensa com a própria cabeça, seguindo cegamente a opinião da mãe - votaria em Bolsonaro. Start-upeiro bancado pela mamãe, atribui o suposto sucesso de sua "Super de Quico" ao superministro Paulo Guedes.

Chiquinha - Esperta e sagaz, a pragmática defensora dos "direitos da mulher feminina" não teria dúvidas de que Lula é a melhor opção - mesmo não sendo grande coisa.

Seu Madruga - Constante vítima de arbitrariedades e violência, não poderia em sã consciência votar no candidato da "Valentona do 14". Seu Madruga aprende com as pancadas que a vida lhe dá e não pretenderia passar mais quatro anos de perrengue nas mãos de Bolsonaro - iria de Lula, com certeza.

Seu Barriga - Rico proprietário de imóveis, antenado na política internacional e entendido de economia, Seu Barriga jamais cairia nas lorotas e desculpas esfarrapadas de Paulo Guedes - o fracasso econômico brasileiro não é culpa da pandemia, da guerra e muito menos dos energéticos. Acostumado a lidar com dólares, sente saudades de Lula.

Dona Neves - Ativa defensora dos trabalhadores, vinculada a importantes grêmios como DNVR, UTPJ E APDF, Dona Neves jamais apoiará um presidente que diz que o trabalhador deve abrir mão de direitos se quiser emprego! 

Chaves - Não entende nada de política, mas lembra que na época de Lula o desjejum era mais farto na casa de Seu Madruga. Bolsonaro nem pensar!



2 comentários:

Anônimo disse...

Terminou quase tão apertado como aqui no manicômio pátrio: 7 a 5, com 2 nulos. Lula lá!

Erika Emrich disse...

Lula 13! Lula Presidente!