Em um país com mais de 300 mil óbitos pela pandemia, há quem continue brincando com a vida e a morte. O que motiva tão desvairada alegria em momento de pesar tão doloroso? Que profundo desespero tortura essas almas caprichosas?
Não sei se semelhante atitude me causa estranheza, indignação, raiva, tristeza ou pena - pois é digno de pena um povo que se entrega inerme às garras da ignorância, da falta de civilidade e à mercê de microorganismos irracionais.
Chega a ser irônico que essa espécie tenha a ousadia de se declarar "Homo SAPIENS". Somos estultos da pior natureza.
Um comentário:
Às vezes me pego também com tais misturas de sentimentos que aqui são relatados. "Que comemoram?" Também não saberia definir. Só sei que é imoral.
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