Se for verdade o que tem sido dito sobre a pastora Damares ter sido vítima de abuso sexual na infância, retiro minhas piadas sobre sua possível mentira, alucinação ou experiência mística. Na dúvida, me abstenho de julgamento, retiro minhas piadas sobre o assunto e lamento muito que algo assim possa ter ocorrido com ela.
No entanto, o fato de ter sido vítima de abuso na infância não a isenta de críticas em seu cargo ministerial, nem da nefasta mistura de política e religião que a mesma representa. Que as funções de pastora e ministra não se confundam. Do ponto de vista político, especialmente em relação à política indigenista, sigo criticando a maior parte dos posicionamentos até agora avançados pela futura ministra.
Ofereço a ela minha solidariedade enquanto possível vítima de uma terrível experiência de vida, mas me oponho fortemente a seus projetos ministeriais. Uma coisa não exclui a outra.
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