Petardo de um escritor pesaroso
Eu não gosto do Lula não. Muito pelo contrário. Votei nele sem nenhuma vontade, unicamente porque preferiria que a eleição tivesse acabado anteontem.
O Bolsonaro é alguém que me provoca nojo, desprezo e horror.
Não tem nenhum apreço pelas instituições republicanas e, à reboque disso ameaça a democracia, propaga mentiras que mataram muita gente (“viva a cloroquina, abaixo a vacina”), incentivou a imunidade de rebanho por contágio (que não produziu imunidade, mas matou muita gente e ajudou o vírus a mudar mais).
Também promoveu um desastre ambiental (inclusive com garimpos), desmatando florestas e esmagando populações nativas, dilapidou o patrimônio público com a venda de uma carteira de crédito do Banco do Brasil, avaliada em 3 bilhões por míseros 300 milhões. Abriu uma linha de crédito de um trilhão e duzentos bilhões de reais para bancos emprestarem dinheiro para o povo, em vez de eliminar o atravessador e fazer a mesma coisa (resultado: bancos ainda mais ricos). Fora o escândalo de precificação da vida humana com o caso das vacinas (propina de um dólar por vacinas que jamais seriam entregues), que só não foi levado a cabo por causa do trabalho da CPI da pandemia, além do aparelhamento dos órgãos de investigação para proteger familiares e a si mesmo.
Menção especial e necessária também à montanha de incompententes que assumiram pastas ministeriais para as quais jamais estiveram e jamais estarão qualificados, envergonhando o país em todos os aspectos, inclusive perante a comunidade internacional.
Há muito mais ainda a comentar. Não houve um único dia nesses quase quatro anos em que não tivesse havido uma crise absolutamente desnecessária, alguma ridícula palhaçada ou, pior, demonstração de descaso para com a vida humana.
Mas, sobretudo, Bolsonaro me inspira nojo, desprezo e horror por enganar pessoas com essa história de “ameaça socialista” no Brasil. Pessoas provavelmente boas, como você, que o apoiam.
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