Hoje a maior catástrofe cultural da história brasileira completa um ano. Primeiro ano de muitos outros sem Museu Nacional. Primeiro ano privados de um patrimônio irremediavelmente perdido para os séculos dos séculos de toda a eternidade.
Museu ou floresta, índio e mendigo, por crime ou negligência, tudo queima no Brasil. Todo dia é Dia do Fogo. Uma pulsão autodestrutiva nos move. Gargalhamos dançando insanamente sobre as brasas de nossa própria casa, como dervixes suicidas acometidos por um transe febril.
Agonizamos como loucos alegres, idiotas satisfeitos, rindo de nossa própria ruína...
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