Comentário adaptado de uma discussão com amigos acerca de um texto atribuído a Richard Wagner por um antigo periódico brasileiro
A produção operística de Wagner é uma das mais complicadas, em termos de interpretação, tendo em vista a variedade de camadas de significados e simbolismos que o compositor atribuiu a suas obras ao longo da carreira, bem como o emaranhado constituído por suas concepções quase religiosas em torno da Arte, como bem explora o historiador Karl Schorske em magnífico ensaio onde coteja as respectivas trajetórias do compositor alemão e do artista visual William Morris.
Às vezes nos concentramos em frases e trechos mais escandalosos e perdemos de vista o resto - e isso me parece arriscado em termos de hermenêutica. No caso em apreço ainda entrariam em questão a seleção operada pelo periódico brasileiro, e as especificidades da tradução. Enfim, ranzinzices metodológicas - todavia, sempre necessárias
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