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terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Adeus, Dindinha

Hoje, no Rio de Janeiro, faleceu uma nonagenária. Seu nome é Neusa, mas eu a chamo e sempre chamarei de "Dindinha", embora não fosse minha madrinha - "pagão" que sou. 

Dindinha, com 92 anos, era a última irmã viva de minha avó. Com ela, se encerra uma geração de minha família, a primeira geração dos Freitas no Brasil.

Filha de Manuel de Freitas, que aos 11 anos de idade deixou Póvoa de Lanhoso para "fazer América" e de Filomena Coelho, carioca de ascendência açoriana.

Aos 6 anos Dindinha ficou órfã de mãe, mas a vida permitiu que ela casasse e tivesse 2 filhos, 2 netas e um neto alvinegro de corpo e alma. 

Assim como os irmãos, ela viveu décadas de tormentas do mundo e do Brasil. Mas entre alegrias e tristezas, até aqui chegou. 

A última vez que eu e minha esposa estivemos com ela foi pouco antes da quarentena. Alquebrada pelos anos, com sua bengala, mas sempre afável. Sentada na poltrona de sempre, com uma Coca-Cola gelada para oferecer - como sempre. Desde então, nos últimos meses, nos falamos apenas por telefone. 

Neusa parte, mas será sempre nossa Dindinha. Que parta nesta pandemia é apenas um detalhe insignificante diante de uma vida tão vivida.

Que siga de mãos dadas com Teresa de Lisieux, Santa Teresinha do Menino Jesus, pelo caminho dos pequeninos que Jesus tanto amou.

Um comentário:

Unknown disse...

Que saudade da minha tia Neuza