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quinta-feira, 12 de abril de 2018

Um povo alucinado por salvadores

Interessante reflexão do filósofo Thales de Oliveira.

O pior do Brasil não é a polarização. A dialética é a essência da realidade, segundo o filósofo alemão Friedrich Hegel. E toda dialética precisa de polaridade. O que é realmente lamentável neste país é a degradação da polarização, marcada pelo fato de os pólos não avançarem em real evolução dialética. Os pólos progressista e conservador não aprendem com os erros um do outro. Os progressistas não se acautelaram e colocaram no poder um partido que fez pactos nefastos com o pior de nossas elites atrasadas, do mesmo modo que os conservadores o haviam feito no passado. Mas os conservadores não aprenderam a amarga lição sofrida pela esquerda: o mal inominável do populismo para a nossa população e a destruição de suas esperanças com a inevitável corrupção de todos os governos populistas. E agora se preparam para colocar no poder um representante político que nada mais é do que um populismo em estado tão puro como o do líder sindical agora preso, com a única diferença de que voltado para o pólo oposto. Pelo visto, esse país nasceu para o messianismo político, algo do qual dificilmente vamos nos livrar. O brasileiro não se importa em ser de esquerda ou de direita, desde que haja um super líder carismático no comando.

Um comentário:

Thales disse...

Sem palavras para a satisfação pessoal por ter escrito algo apreciado por teu perspicaz e sofisticadíssimo intelecto, meu colega e amigo Luís Fabiano. Sem palavras adequadas, porém com sentimento real de respeito e carinho recíprocos. Forte e saudoso abraço do camarada!