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segunda-feira, 19 de abril de 2021

Comemorando - Uma década de Oficina de Clio

No último dia 24 de março este humilde blog completou dez anos de existência, com mais de mil posts sobre os assuntos mais variados, direta ou indiretamente ligados à História como disciplina acadêmica e, mais ainda, como vivência da humanidade no tempo (o que talvez soe antiquado para alguns).

Ao longo de toda essa década estive sempre para escrever um post que esclarecesse o título do próprio blog, mas por diversas razões (entre as quais, preguiça e esquecimento), acabei nunca o fazendo. Parece ser este o momento oportuno.

Desde o momento em que tive a ideia de criar este blog, sabia que queria ter Clio no título, em - um tanto óbvia - homenagem à musa que cultuo desde a infância e a cuja vocação atendia  aos 13 anos de idade, mantendo-me fiel e constante até hoje (um pouco como Obélix, que caiu no caldeirão do druida quando pequeno, embora eu siga tomando generosas conchas de poção mágica sempre posso).

Em 2011, quando criei o blog, meu principal objetivo era o de escrever sobre temas históricos que escapassem à temática de meu doutorado, assim como de dialogar com um público mais amplo que o dos pares acadêmicos.

Me encontrava então dividido entre três opções de título, "Laboratório de Clio", "Templo de Clio" e "Oficina de Clio". A escolha se deu por eliminação. "Laboratório" me soava acadêmico demais, e era justamente como forma de escapar das restrições acadêmicas que criava o blog. "Templo" parecia algo demasiado pomposo e hierático. "Oficina", por outro lado, era exatamente o que eu pretendia deste espaço de reflexão: experimentação, improviso, bricolagem, informalidade, alguma irreverência, uma "marcheterie mal disjointe", na feliz expressão de Montaigne.

Desde então é isto que tenho feito nesta humilde Oficina: juntar, aqui e ali, impressões, ecos e reflexos, remotos ou próximos, do mundo em que habito e partilhá-los com quem por eles se interessar. Pouco a pouco, constituo aqui um repositório, confuso e incerto, do que vi, li e vivi.

Cabe ainda agradecer a todos os amigos que, tant bien que mal, acompanham este blog e, mais ainda, àqueles que em um ou outro momento cederam textos de sua lavra para publicação aqui.

A bem dizer, quando iniciei esta empreitada, não imaginei que completaria um ano sequer, mas aqui estamos, "sem querer, querendo", uma década depois - que venha a próxima!



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